sábado, 10 de julho de 2010

A gente vive repetido, o repetido, e, o escorregável, num mim minuto, já está empurrado noutro galho. Acertasse eu com o que depois sabendo fiquei, para lá de tantos assombros... Um está sempre no escuro, só no último derradeiro é que clareiam a sala. Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.
(ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 80)

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